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ASSIM VAI PORTUGAL...

A situação na Comunicação Social

Os órgãos de comunicação social em Portugal, na sua maioria, são pertença de grandes grupos económicos.

Os mais relevantes são a Sonaecom, a Média Capital, a Impresa, a Cofina, a Controlinveste, para alem da PT e da Zon.

Os principais canais de TV, estações de rádio, jornais e fornecedores de serviços de Internet estão assim nas mãos de alguns tubarões, cujo objectivo final é o lucro e a sua maximização.

Não admira pois que todos os conteúdos, informativos e outros, sejam submetidos a forte escrutínio por parte desses tubarões, ou dos seus representantes, para aferirem se estão, ou não, em linha com a protecção dos seus grandes interesses económicos, financeiros, políticos, ideológicos e religiosos.

É por isso que certas personalidades, organizações e partidos políticos – os que materializam os projectos e as politicas que os favorecem – têm acesso privilegiado a esses órgãos de CS e outros quase não aparecem.

Faça-se a estatística sobre as presenças de dirigentes ou militantes dos partidos de esquerda nesses órgãos de CS – incluindo os públicos, que todos nós pagamos – relativamente aos partidos da direita ou que levam a cabo as politicas que interessam à direita económica e social e facilmente se conclui o óbvio: a constante presença da direita e, só para a “mentira ser segura”, lá aparece uma ou outra voz à esquerda.

Sabemos o enorme impacto que a comunicação social, principalmente a televisão, provoca nas sociedades actuais.
Diz-se mesmo que o que acontece ou passa nas televisões ou não acontece.
O que significa que a televisão é uma fábrica de factos que podem ser moldados ao jeito dos mandantes.

Em Portugal, o estado da Comunicação Social é desastroso.

Os exemplos diários nos OCS privados e públicos é de uma enorme falta de decência: em nome dos interesses dos poderosos que tudo controlam, deturpa-se a realidade, predomina a mentira, engana-se, distorcem-se mentes, espalha-se o ódio e a violência, criam-se monumentais embustes, excluem-se liminarmente, por medo e revanche, os que têm opinião contrária à dominante, sendo estas atitudes a negação da própria democracia e da pluralidade que tanto apregoam.

Fanhais - Prá mentira ser segura e atingir profundidade....

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