Maquiavel
Não há dúvida que a
Igreja surpreendeu o mundo!
A chegada de Jorge
Mário Bergoglio ao Vaticano faz parte de uma operação, eclesiástica e leiga,
uma espécie de golpe de estado palaciano que tem vindo a amadurecer nos últimos
tempos, dirigida por um núcleo de gente da Cúria Romana que se mantem na
penumbra e com imenso poder e dinheiro e na posse de informação ultra secreta,
que visa dar um novo folego a uma igreja e a uma religião em acentuada e
progressiva perda de influência.
Em termos simplistas,
diremos que esta operação consiste em renovar o discurso oficial da Igreja mas
assegurando que os dogmas da fé, os princípios e a “verdade” bíblica ficarão
incólumes. Dito de outra maneira, e como diria o Príncipe de Falconeri, algo terá de mudar para assegurar que tudo
fique na mesma.
Lembremo-nos dos
escândalos surgidos tempos antes da resignação de Bento XVI, resignação, aliás,
que é uma parte importante desta operação, que está longe de estar terminada.
Obviamente Bento XVI
era incapaz de levar tal tarefa a bom porto. A sua idade, o seu estado de saúde
e, sobretudo, a sua imagem de Papa ultraconservador e reaccionário - que
realmente era - incapaz de aproximar fosse o que fosse, não lhe permitiria ter
êxito nesta operação de grande envergadura.
Esta tese é
fundamentada num facto óbvio do conhecimento geral: A Igreja Católica
Apostólica Romana está em franca decadência que se manifesta desde logo na
falta de vocações para profissões de natureza eclesiástica, no decréscimo
acentuado do número de fiéis, nos actos litúrgicos com cada vez menos
assistência e participação e no surgimento de seitas evangélicas ou mesmo de
origens pouco transparentes, que lhe disputam com êxito muito crentes.
É uma situação que
não sendo nova para a Igreja, tinha que ser tentado o seu estancamento, ou
mesmo a sua inversão.
É à luz de tudo isto
que devemos interpretar o fenómeno “Papa Francisco”, que, aliás, está a
resultar muito bem.
Dir-se-ia até que, de
acordo com o que vemos, ouvimos e lemos já não é Cristo o redentor e o salvador
da Igreja mas o super Francisco.
De facto, ao visitar
o Vaticano, para além de beleza impar das obras de arte que ali se encontram,
que nos extasiam, sentimo-nos também incomodados com todo aquele escandaloso
fausto, aquele luxo obsceno e percebemos que o que ali tem acontecido é uma
impostura. Aquele lugar alberga um centro de intrigas e corrupção milenares. Os
poderosos sempre ali encontraram um fidelíssimo aliado.
Perguntamo-nos
legitimamente o que terá isto tudo a ver com Cristo e a sua mensagem.
Desiludam-se! A
Igreja não é uma instituição em reformação, não é reformável, nem o quer ser.
Se nos informarmos
sobre as suas origens e o seu percurso, concluiremos que a Igreja Romana é a directa
herdeira do Império Romano. É uma reminiscência viva desse Império.
Por isso a Igreja de
hoje assegura ao poder secular, aos grandes interesses económicos e financeiros
mundiais, a dominação, o medo e a ideologização necessária para a perpetuação
do status quo desse poder,
responsável pelo actual estado do mundo.
Bem nos podem vir
dizer que são contra o capitalismo selvagem, querendo com isto dizer que são a
favor do capitalismo – como aliás bem tem demonstrado o papado.
Como se fosse
possível domesticar o capitalismo!
Não esqueçamos que há
anos atrás a Igreja escolheu um Papa para combater pelo capitalismo. De facto,
o Papa João Paulo II teve um papel preponderante nesse combate, coadjuvado pelo
que viria a ser seu sucessor, o Cardeal Joseph Aloisius Ratzinger.
Em resumo dir-se-á
que apesar da simpatia indesmentível do actual Papa - que foi um critério
importante na sua eleição pelo que acima se disse – o que de facto se pretende
é perpetuar aquele que foi sempre o papel da Igreja Romana: um instrumento do
poder para a submissão das massas, assumindo essa função formas diversas ao
longo dos séculos nos aspectos espirituais, religiosos, morais, políticos e
sócio-culturais, sendo a Inquisição a sua forma mais infamante.
Relembre-se que a
Igreja nos seus momentos de aflição foi sempre salva também pelo poder: veja-se
a institucionalização do Édito de Milão, a barbárie "cristã" das Cruzadas, os Papas de
Avinhão, o Concilio de Trento, Mussolini e o Tratado de Latrão, etc.
Mas voltando ao Papa
Peronista Jesuíta, tendo a Europa uma fraude chamada Hollande e os USA chamada
Obama, faltava-nos um Francisco no Vaticano.
Não há dúvida que a
Igreja surpreendeu o mundo!
A chegada de Jorge
Mário Bergoglio ao Vaticano faz parte de uma operação, eclesiástica e leiga,
uma espécie de golpe de estado palaciano que tem vindo a amadurecer nos últimos
tempos, dirigida por um núcleo de gente da Cúria Romana que se mantem na
penumbra e com imenso poder e dinheiro e na posse de informação ultra secreta,
que visa dar um novo folego a uma igreja e a uma religião em acentuada e
progressiva perda de influência.
Em termos simplistas,
diremos que esta operação consiste em renovar o discurso oficial da Igreja mas
assegurando que os dogmas da fé, os princípios e a “verdade” bíblica ficarão
incólumes. Dito de outra maneira, e como diria o Príncipe de Falconeri, algo terá de mudar para assegurar que tudo
fique na mesma.
Lembremo-nos dos
escândalos surgidos tempos antes da resignação de Bento XVI, resignação, aliás,
que é uma parte importante desta operação, que está longe de estar terminada.
Obviamente Bento XVI
era incapaz de levar tal tarefa a bom porto. A sua idade, o seu estado de saúde
e, sobretudo, a sua imagem de Papa ultraconservador e reaccionário - que
realmente era - incapaz de aproximar fosse o que fosse, não lhe permitiria ter
êxito nesta operação de grande envergadura.
Esta tese é
fundamentada num facto óbvio do conhecimento geral: A Igreja Católica
Apostólica Romana está em franca decadência que se manifesta desde logo na
falta de vocações para profissões de natureza eclesiástica, no decréscimo
acentuado do número de fiéis, nos actos litúrgicos com cada vez menos
assistência e participação e no surgimento de seitas evangélicas ou mesmo de
origens pouco transparentes, que lhe disputam com êxito muito crentes.
É uma situação que
não sendo nova para a Igreja, tinha que ser tentado o seu estancamento, ou
mesmo a sua inversão.
É à luz de tudo isto
que devemos interpretar o fenómeno “Papa Francisco”, que, aliás, está a
resultar muito bem.
Dir-se-ia até que, de
acordo com o que vemos, ouvimos e lemos já não é Cristo o redentor e o salvador
da Igreja mas o super Francisco.
De facto, ao visitar
o Vaticano, para além de beleza impar das obras de arte que ali se encontram,
que nos extasiam, sentimo-nos também incomodados com todo aquele escandaloso
fausto, aquele luxo obsceno e percebemos que o que ali tem acontecido é uma
impostura. Aquele lugar alberga um centro de intrigas e corrupção milenares. Os
poderosos sempre ali encontraram um fidelíssimo aliado.
Perguntamo-nos
legitimamente o que terá isto tudo a ver com Cristo e a sua mensagem.
Desiludam-se! A
Igreja não é uma instituição em reformação, não é reformável, nem o quer ser.
Se nos informarmos
sobre as suas origens e o seu percurso, concluiremos que a Igreja Romana é a directa
herdeira do Império Romano. É uma reminiscência viva desse Império.
Por isso a Igreja de
hoje assegura ao poder secular, aos grandes interesses económicos e financeiros
mundiais, a dominação, o medo e a ideologização necessária para a perpetuação
do status quo desse poder,
responsável pelo actual estado do mundo.
Bem nos podem vir
dizer que são contra o capitalismo selvagem, querendo com isto dizer que são a
favor do capitalismo – como aliás bem tem demonstrado o papado.
Como se fosse
possível domesticar o capitalismo!
Não esqueçamos que há
anos atrás a Igreja escolheu um Papa para combater pelo capitalismo. De facto,
o Papa João Paulo II teve um papel preponderante nesse combate, coadjuvado pelo
que viria a ser seu sucessor, o Cardeal Joseph Aloisius Ratzinger.
Em resumo dir-se-á
que apesar da simpatia indesmentível do actual Papa - que foi um critério
importante na sua eleição pelo que acima se disse – o que de facto se pretende
é perpetuar aquele que foi sempre o papel da Igreja Romana: um instrumento do
poder para a submissão das massas, assumindo essa função formas diversas ao
longo dos séculos nos aspectos espirituais, religiosos, morais, políticos e
sócio-culturais, sendo a Inquisição a sua forma mais infamante.
Relembre-se que a
Igreja nos seus momentos de aflição foi sempre salva também pelo poder: veja-se
a institucionalização do Édito de Milão, a barbárie "cristã" das Cruzadas, os Papas de
Avinhão, o Concilio de Trento, Mussolini e o Tratado de Latrão, etc.
Mas voltando ao Papa
Peronista Jesuíta, tendo a Europa uma fraude chamada Hollande e os USA chamada
Obama, faltava-nos um Francisco no Vaticano.